Não basta somente “engenho e arte”, como tão alto
proclamou o nosso Luís, para conseguirmos atingir o cume, triunfante,
nas escaladas a que nos propomos.
Não é de todo impensável, ao longo desse percurso,
encontrarmos parasitas que nos tentem impingir sonhos à troca de
algumas patacas — porque a árvore destas parece sempre florir mais
vistosa do outro lado da cerca.
Não podemos permitir que nos avaliem como gado que
se marca a ferro quente, nem nos subjugarmos à ética retorcida desses
grandes latifundiários.
Não nos devemos moldar à necessidade dos outros
esquecendo-nos de nós mesmos, dobrando-nos aos interesses alheios por
uma fugaz e utópica felicidade.
Não nos faltarão “nãos” pela vida
fora, inúmeros e incontáveis “nãos” pegados de cernelha, que nos
ensanguentam a alma, mas não nos derrubam, nem arrastam pelo pó dos
dias, pois quem enfrenta tantas negativas torna-se imune ao seu poder
destrutivo.
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