domingo, abril 29, 2007




Mesmo neste descampado verde, impressiona a vista e a alma. Sentimo-nos levados a sentar nos degraus ou nas rochas que o rodeiam, fechar os olhos e imaginar as ondas que outrora estalaram contra aquelas paredes robustas, sólidas.
Deve sentir-se perdido, aqui no meio desta selva de gases, ferro e cubículos.

No entanto, levo comigo o cheiro a maresia.


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Algures, numa janela, estacionei o retrato frontal.



quarta-feira, abril 25, 2007




A isto é o que eu chamo de NOTÍCIA. Ainda não tive oportunidade de vasculhar a rede a esse respeito, mas a verdade é que gostei mesmo do que ouvi pela manhã na radio. Traduzindo muito grosseiramente, diz que descobriram um novo planeta fora do nosso sistema solar com condições muito semelhantes às da Terra.

O irónico da situação seria vir-se a descobrir que eles - em o havendo, claro - também andam à procura do mesmo.




Adenda: Um pouco mais de informação do "novo" planeta, aqui.







segunda-feira, abril 23, 2007




Sei que nada tem a ver com a efeméride em causa, mas porque se me tenha visionado em tal dia - sim, estou a fazer batota com o dia de publicação deste post - cá deixo registo de tal pensamento:


Detenho-me perante os incontáveis...


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Por iniciativa própria, lembraram-se as duas de me fazer esta surpresa. Sabe bem ser mimada assim com tanto carinho; e, pelo conteúdo da embalagem, presumo que a minha média semanal de bolos irá aumentar.



quarta-feira, abril 18, 2007





As estrelas andam apagadinhas, e cometas são muitos, por demais, já estou farta deles.
Procuro um que deixe um rasto imperceptível mas permanente.



terça-feira, abril 10, 2007




O mais funesto dos cancros: Globalização.

Segregação cabal.


quinta-feira, abril 05, 2007




Eu só queria trocar o cartucho de tinta #96 que tinha comprado ontem erradamente, pelo 97. Nada mais. Uma simples operação de troca e pagar os poucos dólares de diferença. Mas não; cheguei às 14:13 e saí às 14:41 completamente atravessada com a estupidez humana que atravessa certas cabeças.
Apresento o recibo para que faça a devida troca, mas pelos vistos, a menina ficou mais atenta ao nome do empregado que me atendeu no dia anterior do que propriamente ao artigo em questão, segundo mo disse I've never seen this name before! E com um giggle lá continuou a trepar nas teclas. Apresenta-me uma nova factura no valor de $26.22.
Deve haver algum engano, a diferença não pode ser assim tão grande. Cometeu o pequeno erro de retirar o primeiro artigo que aparecia na factura, de um valor muito inferior e que eu, na verdade, não devolvia, e cobrar-me como deve ser o #97. Nada de pânico, assegurava eu, mas a jovem já levava as mãos à cara.
A seguir decide então facturar-me o que devia ter feito logo de início. Nova factura de correctos $5.70.
Agora vem a parte interessante. Mais.
Para corrigir o erro inicial, ela apresenta-me uma nova factura, não a anular aquela primeira irregular de $26.22, como ainda me cobra mais $28.49 no cartão!
Bem. Aí já nem a minha pachorrenta têmpera a conseguiu segurar - nem a mim!
Agora já eram os cabelos que ela alisava, ou arrancava de modo delicado, nem sei, chama por ajuda e desaparece por detrás duma estante para ir ajudar outro alguém. Pareceu-me que lá ía conseguir enfim sair dali, mas...
Can you explain this invoice? Eu é que tenho que explicar isso? mandei-lhe de sobrolho no ar. Lá me deu um sorriso descabido, Oh come on..., aquele rosto de homenzarrão de 2 metros. Eu explicar, expliquei, mas o tipo não percebeu que de facto tinha que me devolver os dois montantes e, em contrapartida, me apresentava um outro que agora era eu que não entendia.
Chama então o manager, que por alguma razão é de facto o Manager e que, num minuto, me corrigiu os montantes e me pôs a salvo dali para fora.

Eu não sei, mas será que a inteligência existe em proporção inversa ao comprimento das unhas do indivíduo?

O resultado documental é este:

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