segunda-feira, maio 26, 2008







O brilho era o reflexo.
... porque eu sou a lua.





segunda-feira, abril 21, 2008




Pequeno apontamento meteorológico:
Hoje, a temperatura máxima vai subir até aos 25ºC, contudo ainda tenho no quintal uma camada de neve, uns bons centimetros acima de solo.
Tempos estranhos, estes.


Estranhos e curtos.
Não tenho tido tempo absolutamente nenhum de vir até aqui.
Perdoe-me quem aqui entra à espera de linhas novas.



sexta-feira, março 21, 2008





A conversa enfiou-se na escrita - já não me lembro onde começou -, e, vai dum lado, vai do outro que nem jogadoras de ping-pong, ela desafia-me para um duelo. Escrito.
Trouxe o mote e tudo. Alone in the dark, um pequeno parágrafo de umas duzentas palavras, por aí.
Talvez tenha aparecido imbuído no clima de hoje, em que me lembrei de lhes oferecer algo de especial e diferente, mas ao mesmo tempo nada fora do normal nos dias que correm. Para evitar de ter folhas soltas de contos e desenhos perdidos pelos quatro cantos da casa, aproveitei um dos nicks virtuais da mais velha e montei-lhes a casa. Agora... é só esperar que ela cresça.





quarta-feira, março 19, 2008




  • 60



  • Vale uma boa foto via satélite. Se.



    terça-feira, março 11, 2008




    Martim Cymbrom.
    Um nome a reter.



    segunda-feira, março 10, 2008




    Depois da queda de neve de ontem, este Inverno está quase a atingir o record de acumulação de neve registado em 1970/71 de 444.1 cm.
    É um festim para os olhos, isso é verdade, mas também um desconforto tremendo com alguns calafrios à mistura, ter que conduzir debaixo duma tempestade tal.
    Em todos estes anos aqui vividos, foi a primeira vez que senti na espinha tais arrepios. Penso que se fosse de dia, a visibilidade não seria muito melhor. Tal qual como se nos tivessem colocado um enorme lençol branco - branco sujo de bordas negras - por cima do carro: A estrada desaparece defronte dos nossos olhos; é mais um túnel para o desconhecido, limitamo-nos a confiar nos nossos instintos e também nas duas luzes vermelhas ofuscadas do carro em frente para nos guiar em segurança até a um porto seguro e mais iluminado.
    No dia seguinte, foi isto que se pode ver aqui; um regalo para os petizes(ões)- ões, como eu.














    sexta-feira, março 07, 2008





    Tela natural







    quinta-feira, fevereiro 21, 2008




    Há sempre regra que tenha excepções, e esta da minha promessa abaixo, foi uma delas. Já agora, o tal prometido, foi-o, para o caso de poder sair da noite de mãos a abanar...

    Mesmo sem ajuda de lentes de maior alcance, e um pouco turva, eu sei:




    Aqui já só faltava uma pequena fatia do lado direito da face lunar.
    A cor era assim mesmo: alaranjada.






    E sempre lhe acertaram em cheio.
    Vamos é a ver quando é que nos vamos sentir atingidos pelos restos dele.


    A propósito: Acho incrível que tenham conseguido fazer tamanha proeza, e, no entanto, quanto ao Laden, nada! Deve andar escondido nalguma Bin invisível; mesmo à prova de infra-vermelhos.



    quarta-feira, fevereiro 20, 2008





    Está linda, linda, linda!
    Muito em jeito de déjà-vu com um passaporte de 3 anos já--se não me engano--, assim se passou este fenómeno num mesmo dia de escola, noite fria, regresso a casa e vejo-a. Acompanha-me praticamente todo o caminho, ali mesmo à minha frente, e depois mais para o lado direito até que estaciono e ela se posiciona na esquerda.
    Hoje então, está grandiosa! Num firmamento impecavelmente limpo, com uma boa visão para o que está para vir.
    Numa noite destas algo de especial deveria acontecer.
    Seria injusto para tal dama que nada de mais se passasse para além da gasolina chegar a 1,10 dólar, para além dos vizinhos dispararem contra o satélite e este nos vir a dar, inevitavelmente, quer seja atingido quer não, uma enorme
    dor de cabeça. Ah e os chineses, falta-me falar nos chineses... pois.
    Seria injusto, sim.
    Hoje, seria uma noite digna para algum anjo regressar às luzes.
    Agora, se me dão licença, vou admirar este espectáculo e... prometo não trazer fotos.





    sexta-feira, fevereiro 15, 2008





    Duas épocas distintas da minha vida, que em quase nada se podem assemelhar aparte do mesmo sujeito. Um Eu que, embora em constante mutação, traga sempre arreigados os fios condutores do seu passado.
    Uma dessas épocas, Torquay 1985, quando descobri este poema de Yevgeny Yevtushenko.
    A segunda, esta, quando pousei os olhos nestes traços de Gustave Doré.
    Há entre elas uma ponte profundamente perturbadora.



    Colours*

    When your face
    appeared over my crumpled life
    at first I understood
    only the poverty of what I have.
    Then its particular light
    on woods, on rivers, on the sea,
    became my beginning in the coloured world
    in which I had not yet had my beginning.
    I am so frightened, I am so frightened,
    of the unexpected sunrise finishing,
    of revelations
    and tears and the excitement finishing.
    I don't fight it, my love this is fear,
    I nourish it who can nourish nothing,
    love's slipshod watchman.
    Fear hems me in.
    I am conscious that these minutes are short
    and that the colours in my eyes will vanish
    when your face sets.






    White Rose
    Dante and Beatrice and the Heavenly Host of Angels




    * Translation from Russian © Robin Milner-Gulland and Peter Levi







    Continuo fiel ao mesmo deus.



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    sábado, fevereiro 02, 2008




    Pigarrear.
    Foi com esta palavra que me apeteceu, há dias, cá voltar. Escusado será dizer que não foi bem sucedida. Bem sucedida, a palavra.
    Hoje, num passeio pelo mato esbranquiçado, dei de caras com este pingente gelado do tamanho perfeito de uma úvula. Uma úvula congelada como a minha a precisar de pigarrear.




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    sexta-feira, janeiro 04, 2008





    De mim para todos vós, e com saudade de poder estar aqui por completo deixo por hoje um pequeno toque de lembrança.

    Que 2008 vos seja bondoso -- na mesma proporção da bondade emanada.



    Campanha Free Hugs*



    *Adendado mais tarde mas ainda a tempo--assim como O abraço.