Depois da queda de neve de ontem, este Inverno está quase a atingir o record de acumulação de neve registado em 1970/71 de 444.1 cm.
É um festim para os olhos, isso é verdade, mas também um desconforto tremendo com alguns calafrios à mistura, ter que conduzir debaixo duma tempestade tal.
Em todos estes anos aqui vividos, foi a primeira vez que senti na espinha tais arrepios. Penso que se fosse de dia, a visibilidade não seria muito melhor. Tal qual como se nos tivessem colocado um enorme lençol branco - branco sujo de bordas negras - por cima do carro: A estrada desaparece defronte dos nossos olhos; é mais um túnel para o desconhecido, limitamo-nos a confiar nos nossos instintos e também nas duas luzes vermelhas ofuscadas do carro em frente para nos guiar em segurança até a um porto seguro e mais iluminado.
No dia seguinte, foi isto que se pode ver aqui; um regalo para os petizes(ões)- ões, como eu.
segunda-feira, março 10, 2008
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7 comentários:
Que inveja!!!Essa magia branca faria o delirio dos meus petizes e alegria concerteza um coração como meu. As mãos essas gelariam mas seriam suficientemente quentes para te dar um abraço.
Obrigada pelas visitas.
Hoje choveu uma morrinha e pôs-se algum vento. A Protecção Civil declarou alerta amarelo! Laranja nalguns sítios.
Acho que se põe cada vez mais em bicos de pés, esta gente desocupada...
Cumpts.
Sinal de que não deve haver preocupações maiores a ter em conta, Bic. :-)
Não haveria tempo para pensar nas mãos geladas, M.
Tenho a certeza disso.
:-)
Abraço a ambos.
O aquecimento global é uma coisa terrível!!! :)
Terribilis!
Um bicho papão que aparece de noite às criancinhas assustadas de olhos vendados.
;-)
Tenho saudades da neve - sempre me limpou a alma.
Dark kiss.
É.
Também partilho desse sentir, mas alargo-o a todos os seus - da água - estados: um nevoeiro caloroso, mar revolto ou um ribeiro trémulo, a solidez dum lago congelado...
Outro.
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