Otava, 23 de Abril 2016
Olá,
Sim. Um cumprimento seco, deste modo, a homenagear a minha profunda falta de hipocrisia.
Decidi escrever-te esta — Última! — carta.
Mas não te iludas: não o faço por ti, mas sim por mim, porque só a mim o devo.
Como que um formalizar do fecho desta nossa relação que sempre teve dois pesos e duas medidas, e que, sem qualquer disputa, te teve a ti como beneficiário exclusivo.
Tal como na entrega, em que fui íntegra, total e cabal, também o serei no afastamento.
E o que se segue é a prova irrefutável desta minha nova odisseia:
Exato. Um límpido vazio a espelhar o que significas, agora, para mim.
Até nunca,
Isolda
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