Tanto faz, o sabor é igual.
E sabe a quê?
Ora bem... sabe a Organismos Genéticamente Modificados.
Três enormes palavrões, que se os dizemos de uma só vez até assusta, e que designa certos alimentos aos quais lhes foram modificados os genes originais como forma de melhor alimentar um planeta superpovoado, conseguirem obter plantas mais fortes capazes de resistir a pragas de insectos, evitar o abusivo uso de pesticidas e por aí fora.
Nao vou entrar em detalhes mais aprofundados pois existem várias páginas às quais podem aceder e obter informação mais detalhada (como por exemplo esta aqui em português http://www.agroportal.pt/a/2001/jpicarra.htm).
O meu problema está em aceitar a "ingestão" destes organismos.
Com muita franqueza vos digo que não sou de acordo em modificar a natureza do que quer que exista, assim como não admitiria que modificassem a minha.
E quando o homem se promove a criador de novas espécies, misturando genes daqui com outros dali... bolas!
Tenho um pressentimento que vai acabar mal e o caldo vai-se entornar.
E as minhas dúvidas pairam nebulosas e carregadas a respeito deste assunto:
- Efeitos secundários desta práctica? Existem? Quais?
- OGM's ou pesticidas? ... ou alternativas?
- Avisar o consumidor com produtos devidamente rotulados? Faz-se?
É melhor parar por aqui...
Eu cá sou uma agricultora de meia tigela, que quando chega a Primavera dá meia volta à terra, arejando-a devidamente (faço atenção à rotação do solo e tudo!), escolho umas poucas de sementes daqueles produtos que mais comemos e... toca a cavar.
Delicio-me a ver as plantas germinarem e ao mesmo tempo ensinar aos miúdos que o fruto vem a seguir à flor e que as joaninhas são uma alternativa natural aos pesticidas e... ...
Como já deu para notar, não utilizo pesticidas nem herbicidas (haja terra para tudo, tanto ervas daninhas como couves!... também dá gosto arrancar os verdes nocivos), por conseguinte, noto com bastante facilidade que existem hostaliças e legumes que florescem e produzem maravilhosamente bem e nao existe insecto que os ataque.
Um bom exemplo disso é a vagem (ou feijão-verde).
Verão sem um prato destes, não sabe a Verão!
Já me passou bastantes vezes pela cabeça voltar a uma economia de subsistência - criar umas galinhas, uns coelhos, ter um pedaço de terra com o essencial...
Só tenho é que me mudar para um local mais ameno porque este aqui, no Inverno, só produz mesmo é pingentes (de gelo).
Que deixem a Natureza seguir o seu rumo, é o meu lema.
Vou ser um bocado dura agora...
E se o maior problema é mesmo ter um planeta superpovoado, porque não faz o humano o mesmo que fazem os lemmings (desculpem, mas não sei a tradução) face ao mesmo problema?
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Esse seria outro motivo de discussão:
- o superpovoamento.
Ao passo que em certos países isso se verifica, noutros passa-se precisamente o contrário.
É só paus de dois bicos para onde quer que se olhe!
9 comentários:
Também sou contra todas as formas de agressão à natureza. E todas essas coisas de que falas o são. As manipulações genéticas só podem dar maus resultados. Gostei da maneira como expuseste as tuas "angústias"(?) :-)
Ah ! Mas eu tenho a certeza que ainda vou criar galinhas, ter uma horta, quem sabe uma vaquita... :-)
O pior é pensar em matar os bichos.
Olha, fico-me pelos ovos e pelo leite - dá para fazer queijo e iogurte, e já não é nada mau.
Também a mim essas alterações à natureza não me "cheiram" nada bem.
Beijo
Eu cá, na Primavera passada, também me deu para cavar e semear. Mas não me safei. O raio dos nabiços, não cresceram mais que 3 cm :( mas as favas e as batatas ainda as comemos (raquiticas, mas marcharam). Falta de adubo, diziam eles. Beijinho.
PS - Os teus filhos comem um prato desses? Aliás de aspecto delicioso (eu adoro legumes). Como os consegues convercer? Tens que me dizer, por favor.
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... PASSEI POR .......
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É o seguinte, AQ... desde pequeninos que os habituei a não aceitar um simples "não gosto' sem terem sequer provado.
Por essa razão, mesmo que me digam isso, lá deito uma pouca quantidade no prato deles e mesmo que não comam à primeira, o certo é que eventualmente acabam por gostar.
:-)
Parece simples. A questão está no "eventualmente". É que os meus "eventualmente" nunca gostam. Até têm vómitos, se insisto um bocadinho demais. Há-de haver aí qualquer coisa... o tom de voz... a apresentação do prato... alguma negociação... enfim, qualquer coisa, que a mim me tem escapado nestes 10 anos. Beijinho.
By Mamãããã!!! em mfcf@blogs.sapo.pt:
Eu tenho uma Horta e digo isto toda inchada de orgulho!!! Deve ter p'raí 2 mtX 3mt de tamanhinho, mas já forneceu muitas coisinhas boas para comermos e não uso qualquer pesticida. Este ano o Rafael ajudou a plantar feijões e a colhê-los. É uma aventura muito didáctica e põe-nos mais perto da Terra, da natureza e de nós próprios. Quanto aos OGM não tenho conhecimentos suficientes para tecer comentários...
Beijinho.
Pois... por agora abstenho-me em relação aos ogm's, mas a parte final do post formigou-me.
A meu ver tudo (ou quase), é uma questão de equilíbrios, que por vezes deixam de o ser, dando azo aos tão famosos ciclos... (digo eu)
Agora, em relação aos lemmings, não sei o que fazem (perdoem-me a ignorância), mas desconfio. E não quero crer que isso tenha vindo de ti... lol
Beijinho
mataratos
eh eh eh!
O formigueiro foi propositado e direccional. ;-)
Quando quiseres explico-te melhor o que fazem os lemmings.
[Essa não percebi... não veio de mim? A ideia de a integrar no texto?... tsc tsc... veio de quem? (tonto)]
:-)
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