Lembras-te?
Pois foi... foi este o título que dei - bem, na verdade nem dei, deu-se - àquele poema.
Poema?
Continuo a preferir chamar-lhe de arroto poético.
A esse e a todos os outros que tracei bruscamente dando tudo de mim naquele momento.
Deves lembrar bem ao que ele incitou.
Sei que te toquei e disso muito me congratulo... banho-me nesse pensamento constantemente, porque não é fácil atingir-te deste modo como o fiz, sem mesmo eu o querer.
Deve ter sido um daqueles instintos horríveis que por várias vezes presenciaste em mim e me povoam...
E sabes?... Sem Título foi também tanta, mas tanta coisa que se passou entre nós.
Verdade seja dita, nomear para quê?
Eu já um dia o disse e se ainda aqui não escrevi, pensei-o:
acredito que existam sentimentos, sensações em que para as quais ainda não existam palavras que as definam.
Nem nunca irão existir.
Sempre, entre nós... e é de sublinhar este sempre, o mais importante nunca foi dito.
E continua a sê-lo.
Mesmo agora, neste preciso momento.
E o pior é que ambos o sabemos e nada podemos.
(não sei se publique estas linhas... são verdadeiras memórias imperceptíveis a quem possa ler... mas tive que as materializar... aqui neste papel... a estas horas da manhã porque ainda me desvias o sono)
~~
(... por agora :-) )
2 comentários:
:-)
Dizer tudo como os malucos... força, linda!... Manda pra fora. Beijinho grande.
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