Aqui há dias atrás, uma das meninas perguntou-me se eu tinha um computador quando era da idade dela.
Eu sorri e respondi-lhe que a primeira vez que eu vi um (só ver mesmo), tinha eu uns 19 anos!
(um daqueles bem pesadotes, tipo canhão da I Guerra Mundial)
Ela simplesmente pasmou ao ouvir a minha resposta. Algo que para eles é uma realidade tão tangível, outrora, e não há muito tempo atrás, era algo simplesmente impensável... objecto futurístico.
Como o modo de vida muda tão velozmente.
Nestes dias que correm, onde a cibernética ocupa um lugar primordial nas nossas vidas; onde os jogos (mesmo os educacionais) promovem a isolação; foi com uma alegre surpresa que fui abordada pela Verónica a pedir-me que lhe fizesse um certo joguinho em papel (que ela viu lá na escola).
Eu nem quis acreditar, mas era exactamente um daqueles que fizeram parte da minha juventude! Como as modas escolares ultrapassam fronteiras longínquas!
Sem saber muito bem como, lá meti mãos (ou melhor dizendo, dedos) à obra, com o instinto a ajudar, lá dobrei... e dobrei... e consegui, à primeira tentativa!
Ficou deslumbrada, a pequena!
A mãe ainda mais!!
O nome é que já não me lembro. Será que alguém se recorda disto? :-)
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