... não digas nada e aceita-a.
Colhia-a a pensar em ti... sem lhe tirar a vida.
A primeira deste ano.
Ainda com o orvalho da manhã.
E para quê?
Perguntarás tu.
Sei bem a razão, mas não a direi.
(tapei os ouvidos ao meu lado mais prudente - sabes bem que é pequeno - que me aconselha para um possível ignorar)
Posso me enganar mas achei que precisavas de um carinho... neste momento.
Sei bem que não vai serenar a dor em si mas quis que me sentisses por perto.
E se
precisares
de desabafar, escreve.
(nunca estive ausente)
E se
preferires
eu não respondo.
E se
aquele nosso abraço
ainda surte o mesmo efeito...
usa e abusa dele. Enrosca-te nele, estica-o, espezinha-o, enerva-te nele, faz dele gato-sapato...
e
por fim
deixa que ele te sossegue.
(Beijo a ti)
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