Tinha decidido dar uma volta, ficar sozinha por algum tempo.
Queria terminar de dar uns laçarotes ao TEXTO IV e, como é habitual, preciso de ar fresco, desentupir os canais para que as ideias fluam.
Estava ali a contemplar os últimos resquícios daquele manto branco que durante largos meses (mais do que me é desejado), nos separa do calor da terra, quando dou por mim, instintivamente, a olhar para cima, em direcção ao sul, por cima do meu ombro esquerdo, eis que os vejo: um lindo casal de gansos!
Casal, pois. Se bem que a distância não me permitisse julgar o seu género, estou em crer, em forte crer, aliás, que se tratasse de um casal.
Afinal, é por essa mesma razão que eles regressam, ano após ano, ao mesmo lugar, para procriarem.
Regra geral, vejo-os sempre em largos bandos, naquela tão famosa posição em V, de modo que achei lindo vê-los voar tão isolados :-).
Contaram-me imagens de onde vieram.
Trouxeram com eles um bafo, todavia delével, de Primavera.
Como não tinha comigo a lente extra, deixo uma foto emprestada :-) (passo a citar o site: www.sabalan.com) e que espelha a imagem que acabei de ver hoje, sexta-feira, pelas 17:45.
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