Não podiam ter chegado em melhor altura.
O termómetro atingia uns fantasmagóricos 40 e tal negativos (tomando em consideração o factor vento), quando, por volta das 3 da manhã sinto baterem à porta (e não era a neve, não).
Pelo meio da condensação cerrada, gerada pelo abrir da porta; na fronteira entre o quente e o gelado; vislumbro-lhes os rostos.
Eu só posso dizer:
- Sou filha de uma mãe fenomenalmente louca!
Que se lixe o pai natal quando se tem uma mãe assim!