Já quase tropeçamos no São João, e eu em dívida de há mais de uma semana para com este post. É o Verão o culpado, e a languidez com que me afaga todos os dias.
Dia 13, portanto, seria a data no cabeçalho.
Há certos acontecimentos que, por si sós, nada têm de peculiar, não fosse o contexto em que ocorreram, e este assim o tomei como tal.
Enquanto polia as facas antes de as pousar na mesa, simetricamente paralelas com os garfos no outro lado da mesa, uma para a salada, outra para o prato principal, comecei a dar-me conta do som que se fazia ouvir na sala através do sistema musical, fechado, com certeza, do hotel. E logo após esse dar-me conta, dou comigo a juntar letras à melodia que se ouvia no fundo, Dos populares pregões matinais que já não voltam mais!.
Pousei então o meu olhar na parede em frente e What are the odds...?! saiu-me da boca meio em pensamento, meio vocal, ao que todos queriam saber que odds eram esses. O certo é que, depois da explicação, já não tinha nenhum adepto dessa minha ode - nunca cheiraram um manjerico, por certo.
What are the odds, realmente. A mais de 5.000 quilómetros de distância, e precisamente no dia 13 de Junho: José Galhardo, Amadeu do Vale, Raul Portela, deliciaram-me os sentidos, e eu fui Amália.
quinta-feira, junho 21, 2007
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4 comentários:
Pois... Qual seriam mesmo os odes?
Uma ode ao cheiro dos manjericos.
Beijo, fugidia!
... manjericos, farturas e foguetes queimados! Nada escapa a estes filtros.
Outro.
riacho
Ah fadista! Cumpts.
Boa, Bic. Bem aplicada, essa. Até se ouviram aqueles rasgos finais da guitarra :-)
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