Quando se é mãe, não faltam motivos para que nos sintamos como um balão prestes a explodir de alegria. Mas pelo meio de todos esses fenómenos que vão empolando ao calhas pela nossa vida fora, existem dois momentos, até à data, que não requerem sequer uma impressão a papel para o futuro, pois duvido que os possa vir a esquecer.
Um deles, aquele momento em que sentimos o peso daquele volume que transportamos durante largos meses a ser transferido para o exterior do colo, ser colocado aqui bem perto do peito onde lhe sentimos, finalmente, a respiração.
O outro é aquele dia em que, de repente, damos conta que os nossos rebentos ganham manejo próprio e coordenam, por si mesmos, o visual com a fala e começam a ler. É como se as rédeas lhes tivessem sido passadas para as suas mãozitas naquela primeira vez que tal sucede.
Esta semana foi o David. O último e, talvez por essa razão, o mais precoce. Porque não o esperava de todo, fiquei alarmada com tal procedimento até e penso se me está a faltar o tempo habitual que costumava passar com eles.
A partir de agora já posso retirar o Scrabble do armário onde tem estado escondido .
segunda-feira, dezembro 04, 2006
No sentir e aprender
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4 comentários:
O "passarinho" mais pequeno, está a mostrar as asas :-)
Beijo grande
[[]]
Querida...
E a baba... é tanta, que fez um oceano dela...
Beijos
[[]]
eheh... agora, é sempre a'brir :) qualquer dia, já tens saudades. Beijo grande, Riacho.
Saudades, sim, é um facto. Até saudades de quando eles eram ainda uma trouxinha a precisar de amparo a cada segundo. Mas sabes, mais do que isso, anseio sim pelo dia em que juntos possamos dançar à cadência do mesmo som e adorar!
....
Baba? Só se for daquela bem pegajosa que custa a sair e quase ninguém deseja ver.
....
E mostra-as com muito enlevo.
Finalmente as quatro! :-)
Terei que desembainhar a minha?
Um abraço a cada uma.
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