segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Funcho



O desmembramento, esse, é contínuo, sádicamente pausado, pautado.
Deixo que ceifem, um após outro, pedaços de mim mesma, sem vacilar.
Não (só) porque me embriaga de prazer, mas sim porque esses fragmentos nunca foram realmente meus.

E na plaina do que me restar (se restar), vou por certo compreender-me mais facilmente.
Vendo-me despojada do supérfluo, a visão tende a clarear (... não?).