quinta-feira, julho 15, 2004
Até breve :-)
Vai ser uma despedida muita breve e rápida. Assim como serão também as semanas que estarei ausente.
Na ausência, este blog vai, sem dúvida, manter o meu espírito alerta, para aqui poder depois alargar a minha visão.
A todos vocês, um beijo.
Enxoval
Pronunciem essa palavra diante de mim e o resultado será o mesmo que eu sempre tinha na minha adolescência:
- ficava "aterrorizada"!
É verdade... ainda sou do tempo em que por essa altura , todas as jovens, pelos seus aniversários, eram-lhes oferecidas as mais variadas "barbaridades".
Está certo... concordo que algumas até tivessem utilidade prática... mas muito poucas.
Desde bonecadas de todos os géneros e feitios, que só serviam para acumular poeira, até uma repetição infernal de toalhas de mesa estampadas!
E logo eu...que adoro ler desde pequenita, nem um livro me ofereciam.
Ainda bem que o meu pai tinha uma visão bem mais ampla; graças a ele as estantes estão - ainda - repletas de livros.
Hoje em dia, pratico exactamente a mesma linha de pensamento que tinha na altura. Só tenho em casa aquilo que realmente utilizo. Escusado será dizer que pouco ou nada subsistiu dessas preciosas prendas ;-).
No entanto abro uma excepção à arte. Porque me oferece uma escapadela da realidade e me permite visitar épocas e lugares onde nunca estive e provavelmente nunca estarei.
Mas... (infelizmente esta palavrinha é usada demasiadas vezes), como não me posso dar ao luxo de admirar um Monet, um Dali ou uma bela escultura de Camille Claudel, rodeio-me de outras obras de arte, não de nomes sonantes, mas de assaz valor sentimental:
- aquelas que os pequenos me fazem e me oferecem com aquele carinho pegajoso.
E se os portugueses têm os seus famosos "enxovais", esta malta daqui também tem o seu quê de extravagante.
Uma delas é o uso (que é nulo) que fazem dos belos jardins da frente da casa, onde em quase todos os fins-de-semana de Primavera e Verão, se empenham morosamente a tornar a sua relva mais expessa e mais verde que a do vizinho (a isto chamam eles: keeping up with the Jones'); criam verdadeiras obras de arte floral e depois?
... depois, refugiam-se na parte de trás de casa!
Posso não ter a relva mais bonita da rua, mas gosto de usar e apreciar o que de momento possuo.
De modo que ainda nesta semana, quando um dos miúdos me pediu:
- Vamos fazer um piquenique no jardim?!
Nem hesitei em responder:
- Claro :-)
- ficava "aterrorizada"!
É verdade... ainda sou do tempo em que por essa altura , todas as jovens, pelos seus aniversários, eram-lhes oferecidas as mais variadas "barbaridades".
Está certo... concordo que algumas até tivessem utilidade prática... mas muito poucas.
Desde bonecadas de todos os géneros e feitios, que só serviam para acumular poeira, até uma repetição infernal de toalhas de mesa estampadas!
E logo eu...que adoro ler desde pequenita, nem um livro me ofereciam.
Ainda bem que o meu pai tinha uma visão bem mais ampla; graças a ele as estantes estão - ainda - repletas de livros.
Hoje em dia, pratico exactamente a mesma linha de pensamento que tinha na altura. Só tenho em casa aquilo que realmente utilizo. Escusado será dizer que pouco ou nada subsistiu dessas preciosas prendas ;-).
No entanto abro uma excepção à arte. Porque me oferece uma escapadela da realidade e me permite visitar épocas e lugares onde nunca estive e provavelmente nunca estarei.
Mas... (infelizmente esta palavrinha é usada demasiadas vezes), como não me posso dar ao luxo de admirar um Monet, um Dali ou uma bela escultura de Camille Claudel, rodeio-me de outras obras de arte, não de nomes sonantes, mas de assaz valor sentimental:
- aquelas que os pequenos me fazem e me oferecem com aquele carinho pegajoso.
E se os portugueses têm os seus famosos "enxovais", esta malta daqui também tem o seu quê de extravagante.
Uma delas é o uso (que é nulo) que fazem dos belos jardins da frente da casa, onde em quase todos os fins-de-semana de Primavera e Verão, se empenham morosamente a tornar a sua relva mais expessa e mais verde que a do vizinho (a isto chamam eles: keeping up with the Jones'); criam verdadeiras obras de arte floral e depois?
... depois, refugiam-se na parte de trás de casa!
Posso não ter a relva mais bonita da rua, mas gosto de usar e apreciar o que de momento possuo.
De modo que ainda nesta semana, quando um dos miúdos me pediu:
- Vamos fazer um piquenique no jardim?!
Nem hesitei em responder:
- Claro :-)
Dá que pensar
Tinha acabado de meter a mercearia no carro, quando sou abordada por uma senhora de aspecto frágil, longos cabelos brancos atados num rabo de cavalo.
Proferiu certas palavras, as quais tive dificuldade em entender, de modo que lhe pedi que as repetisse por favor.
É algo que se vê cada vez mais nas ruas desta cidade.
Posso afirmar até que, na altura em que eu aqui cheguei, nunca se via um pedinte sequer!
Nunca tenho por hábito de lhes fazer a vontade (acontece mais quando estamos parados num sinal vermelho, numa determinada encruzilhada perto de um lar onde eles vivem), mas mediante tal criatura tão franzeninha, compadeci-me e, mesmo sabendo que não deveria ter dinheiro na carteira, olhei para me certificar.
Perante uma carteira vazia, lembrei-me então das compras... meti a mão na caixa das tangerinas e estendi-lhe umas quantas, de sorriso largo na boca.
Qual não foi o meu espanto perante a resposta dela, enquanto torcia e retorcia os lábios:
- I wish I could... but... I'm allergic to them!
Fiquei sem palavras!
O meu sorriso virou puro espanto.
___________________________________________
Obs: A razão pela qual não costumo dar dinheiro, deve-se ao facto deles receberem da segurança social, todos os meses, um cheque com um montante que faria erguer as sobrancelhas a muita gente noutros países; para além de que lhes é fornecido mantimentos, assim como um local para viverem.
Não seria melhor dar-lhes a possibilidade, por exemplo, de terem actividades onde se pudessem entreter em vez de lhes darem assim tanto dinheiro que esbanjam num abrir e fechar de olhos?
Proferiu certas palavras, as quais tive dificuldade em entender, de modo que lhe pedi que as repetisse por favor.
É algo que se vê cada vez mais nas ruas desta cidade.
Posso afirmar até que, na altura em que eu aqui cheguei, nunca se via um pedinte sequer!
Nunca tenho por hábito de lhes fazer a vontade (acontece mais quando estamos parados num sinal vermelho, numa determinada encruzilhada perto de um lar onde eles vivem), mas mediante tal criatura tão franzeninha, compadeci-me e, mesmo sabendo que não deveria ter dinheiro na carteira, olhei para me certificar.
Perante uma carteira vazia, lembrei-me então das compras... meti a mão na caixa das tangerinas e estendi-lhe umas quantas, de sorriso largo na boca.
Qual não foi o meu espanto perante a resposta dela, enquanto torcia e retorcia os lábios:
- I wish I could... but... I'm allergic to them!
Fiquei sem palavras!
O meu sorriso virou puro espanto.
___________________________________________
Obs: A razão pela qual não costumo dar dinheiro, deve-se ao facto deles receberem da segurança social, todos os meses, um cheque com um montante que faria erguer as sobrancelhas a muita gente noutros países; para além de que lhes é fornecido mantimentos, assim como um local para viverem.
Não seria melhor dar-lhes a possibilidade, por exemplo, de terem actividades onde se pudessem entreter em vez de lhes darem assim tanto dinheiro que esbanjam num abrir e fechar de olhos?
quarta-feira, julho 14, 2004
Fúria de viver
Eu sou assim, muitas vezes peco por não responder na altura.
Mas na verdade estava num daqueles dias em que só me apetecia ler, numa daquelas ocasiões em que acho que de nada vai adiantar a minha interferência.
Hoje arrependo-me de não o ter feito, por isso tenho que escrever a esse respeito.
Isto aconteceu por volta do rock in Rio (de Lisboa!). Já nem me recordo em que blog se passou.
Lembro sim que o indivíduo a quem o blog pertence não tinha conseguido ver um determinado grupo e queixava-se desse facto.
Ora num dos comentários lá deixados, li mais ou menos o seguinte:
- Não perdeste lá grande coisa. O tipo é bipolar.
!!!
Bem... a reacção desta pessoa fez-me lembrar os da Idade Média em relação aos infelizes afectados pela Lepra (os leprosos ficavam condenados a trazer uma sineta para avisarem da sua presença)!
É uma doença sim, mas não contagiosa e que requer de todos quanto os rodeiam a mais completa compreensão (e não só).
Não saberá esta pessoa, que nomes como:
Van Gogh
Mark Twain
Virginia Woolf
Lord Byron
Edgar Allan Poe
Michelangelo
Tenessee Williams
e Robert Schumann
(entre muitos outros)
... sofreram da Doença Bipolar?
Isto não se trata de uma coincidência.
Os cientistas acreditam que existe uma forte ligação entre criatividade e depressão maníaca.
Estudos recentes indicam que durante os episodios maníacos, as pessoas têm tendência a ter uma enorme saída criativa.
Fico gravemente chocada quando me deparo com atitudes tão retrógadas, quanto esta, em pleno século XXI.
Mas na verdade estava num daqueles dias em que só me apetecia ler, numa daquelas ocasiões em que acho que de nada vai adiantar a minha interferência.
Hoje arrependo-me de não o ter feito, por isso tenho que escrever a esse respeito.
Isto aconteceu por volta do rock in Rio (de Lisboa!). Já nem me recordo em que blog se passou.
Lembro sim que o indivíduo a quem o blog pertence não tinha conseguido ver um determinado grupo e queixava-se desse facto.
Ora num dos comentários lá deixados, li mais ou menos o seguinte:
- Não perdeste lá grande coisa. O tipo é bipolar.
!!!
Bem... a reacção desta pessoa fez-me lembrar os da Idade Média em relação aos infelizes afectados pela Lepra (os leprosos ficavam condenados a trazer uma sineta para avisarem da sua presença)!
É uma doença sim, mas não contagiosa e que requer de todos quanto os rodeiam a mais completa compreensão (e não só).
Não saberá esta pessoa, que nomes como:
Van Gogh
Mark Twain
Virginia Woolf
Lord Byron
Edgar Allan Poe
Michelangelo
Tenessee Williams
e Robert Schumann
(entre muitos outros)
... sofreram da Doença Bipolar?
Isto não se trata de uma coincidência.
Os cientistas acreditam que existe uma forte ligação entre criatividade e depressão maníaca.
Estudos recentes indicam que durante os episodios maníacos, as pessoas têm tendência a ter uma enorme saída criativa.
Fico gravemente chocada quando me deparo com atitudes tão retrógadas, quanto esta, em pleno século XXI.
terça-feira, julho 13, 2004
Bluesfest 2004
Se existe um processo capaz de conseguir unificar pessoas com os mais variados passados culturais, religiosos e até mesmo políticos; é um que tem por base a confluência de notas... notas musicais.
Reparo que sempre que existe umconcerto, as pessoas esquecem as suas mais profundas diferênças e, por umas horas, todos ali presentes pertencem ao mesmo fluido.
Este é um dos acontecimentos que aquecem esta cidade no curto verão que temos.
Tem vindo a crescer de ano para ano e a trazer ao palco grandes nomes da música.
Hoje foi o dia de
(deve ser nesta caixa que ele guarda a guitarra!)
Eu, como tenho que apertar os cordões à bolsa, não entrei para o recinto; no entanto não deixei de o ouvir.
Fiquei mesmo por detrás dos carros onde eles se preparam para actuar e até consegui tirar uma foto do ecrãn que lá havia (consegui vê-lo, mas por uma brecha muito fininha; foi-me impossível tirar-lhe uma foto directa).
Afinal... o que importa mesmo é o som.
E isso tive-o... de borla! ;-)
Reparo que sempre que existe umconcerto, as pessoas esquecem as suas mais profundas diferênças e, por umas horas, todos ali presentes pertencem ao mesmo fluido.
Este é um dos acontecimentos que aquecem esta cidade no curto verão que temos.
Tem vindo a crescer de ano para ano e a trazer ao palco grandes nomes da música.
Hoje foi o dia de
(deve ser nesta caixa que ele guarda a guitarra!)
Eu, como tenho que apertar os cordões à bolsa, não entrei para o recinto; no entanto não deixei de o ouvir.
Fiquei mesmo por detrás dos carros onde eles se preparam para actuar e até consegui tirar uma foto do ecrãn que lá havia (consegui vê-lo, mas por uma brecha muito fininha; foi-me impossível tirar-lhe uma foto directa).
Afinal... o que importa mesmo é o som.
E isso tive-o... de borla! ;-)
quinta-feira, julho 08, 2004
Hoje proponho um sonho
Eu comparo a Democracia (e todo o processo governamental que ela acarreta) à alcatifa.
É confortável.
Adapta-se bem às necessidades humanas.
No entanto, não nos apercebemos da comunidade de ácaros que ela vai acumulando, fora do nosso campo de visão e quão nefasta é a sua acção nas nossas vidas.
E se...
por instantes, por breves instantes, apagassemos da nossa mente milenar esta "invenção" grega e...
sem cair numa anarquia ou num completo caos,
sem fazer alardo à monarquia,
nem fazer propaganda ao comunismo,
nem tampouco promover ditadores,
mas tão simplesmente imaginarmos algo de DIFERENTE!
Bastaria para isso um povo uniformemente informado e educado para tal, educado para aberturas de espírito.
Quem sabe, talvez... talvez conseguíssemos esse novo modo de "estar".
Sim, sublinho ESTAR em oposição a governar.
(...e de sonhos vive o homem)
É confortável.
Adapta-se bem às necessidades humanas.
No entanto, não nos apercebemos da comunidade de ácaros que ela vai acumulando, fora do nosso campo de visão e quão nefasta é a sua acção nas nossas vidas.
E se...
por instantes, por breves instantes, apagassemos da nossa mente milenar esta "invenção" grega e...
sem cair numa anarquia ou num completo caos,
sem fazer alardo à monarquia,
nem fazer propaganda ao comunismo,
nem tampouco promover ditadores,
mas tão simplesmente imaginarmos algo de DIFERENTE!
Bastaria para isso um povo uniformemente informado e educado para tal, educado para aberturas de espírito.
Quem sabe, talvez... talvez conseguíssemos esse novo modo de "estar".
Sim, sublinho ESTAR em oposição a governar.
(...e de sonhos vive o homem)
segunda-feira, julho 05, 2004
A ti
Que me ensinaste a escutar a lua.
Pudesse eu transferir para a imagem os sons que ela já me segredou.
Continuas Nubium.
Pudesse eu transferir para a imagem os sons que ela já me segredou.
Continuas Nubium.
sexta-feira, julho 02, 2004
1 Julho - dia de júbilo vermelho e branco
Presumo que todos os países tenham um dia nacional, onde se pretende clamar patriotismo em cada esquina de rua.
Pois bem, o dia 1 de Julho, é o dia deste.
Pela primeira vez que aqui estou, decidi fazer como tantos milhares: passar o dia na baixa, ouvir uns sons ao vivo e colmatar com o habitual fogo de artifício (este sim, costumo ver todos os anos).
Sinceramente, não consigo ter motivo de orgulho, nenhum patriotismo ao olhar esta bandeira desfraldar-se ao vento, nem o pescoço se arrepia ao ouvir o hino.
E olhando à minha volta reparo que me rodeiam indivíduos de pelo menos uma dezena de raças diferentes mas que têm entre si algo que os unifica: a mesma dupla nacionalidade.
Mas será possível haver patriotismo mútuo em tal diversidade cultural e racial com esta?
Eu só consigo ter respeito. Só isso.
De resto vejo este dia como uma oportunidade para os jovens de se embriagarem (e não só) e portarem de modo inconsequente e ordinário; dos vendedores se aproveitarem em dobrar os preços aos produtos e uma excelente oportunidade de se darem grandes caminhadas, como aquela que eu e os pequenotes fizemos!
Apesar de eu gostar muito das luzes do fogo; este ano o ponto alto da festa foi sem dúvida por volta das 15h quando muito de repente se levantou tamanho temporal com saraivada e tudo (!)que levou as pessoas a buscarem refúgio em qualquer buraco imaginável. Como este é um país de extremos climatéricos súbitos, em poucos minutos o belo sol que fazia transformou-se nisto:
Passado cerca de uma hora, já o sol abriu de novo fazendo com que as crianças se entusiasmassem nas enormes poças de água:
Visitamos pela primeira vez o tribunal supremo, onde os miúdos se sentaram ao colo de um dos juízes - estátua, claro :-) - (o David andava a correr atrás de uns balões, não ficou na foto):
No meio de tanto rebuliço ficamos sem conseguir ouvir alguns dos nomes famosos que por lá íam actuar, mas os diversos artistas de rua que por lá havia, deram o seu tom à festa, aquele espectáculo imprevisto que me sabe bem. como este contorcionista aqui, que conseguiu fazer passar o corpo por uma raquete!
E a noite aproximou-se... procuramos um bom local para ver o fogo... assim que nos sentamos na relva o pequenito do David adormece-me nos braços extenuado; daí que me foi impossível tirar umas fotos do fogo. Fica para o ano (talvez).
Pois bem, o dia 1 de Julho, é o dia deste.
Pela primeira vez que aqui estou, decidi fazer como tantos milhares: passar o dia na baixa, ouvir uns sons ao vivo e colmatar com o habitual fogo de artifício (este sim, costumo ver todos os anos).
Sinceramente, não consigo ter motivo de orgulho, nenhum patriotismo ao olhar esta bandeira desfraldar-se ao vento, nem o pescoço se arrepia ao ouvir o hino.
E olhando à minha volta reparo que me rodeiam indivíduos de pelo menos uma dezena de raças diferentes mas que têm entre si algo que os unifica: a mesma dupla nacionalidade.
Mas será possível haver patriotismo mútuo em tal diversidade cultural e racial com esta?
Eu só consigo ter respeito. Só isso.
De resto vejo este dia como uma oportunidade para os jovens de se embriagarem (e não só) e portarem de modo inconsequente e ordinário; dos vendedores se aproveitarem em dobrar os preços aos produtos e uma excelente oportunidade de se darem grandes caminhadas, como aquela que eu e os pequenotes fizemos!
Apesar de eu gostar muito das luzes do fogo; este ano o ponto alto da festa foi sem dúvida por volta das 15h quando muito de repente se levantou tamanho temporal com saraivada e tudo (!)que levou as pessoas a buscarem refúgio em qualquer buraco imaginável. Como este é um país de extremos climatéricos súbitos, em poucos minutos o belo sol que fazia transformou-se nisto:
Passado cerca de uma hora, já o sol abriu de novo fazendo com que as crianças se entusiasmassem nas enormes poças de água:
Visitamos pela primeira vez o tribunal supremo, onde os miúdos se sentaram ao colo de um dos juízes - estátua, claro :-) - (o David andava a correr atrás de uns balões, não ficou na foto):
No meio de tanto rebuliço ficamos sem conseguir ouvir alguns dos nomes famosos que por lá íam actuar, mas os diversos artistas de rua que por lá havia, deram o seu tom à festa, aquele espectáculo imprevisto que me sabe bem. como este contorcionista aqui, que conseguiu fazer passar o corpo por uma raquete!
E a noite aproximou-se... procuramos um bom local para ver o fogo... assim que nos sentamos na relva o pequenito do David adormece-me nos braços extenuado; daí que me foi impossível tirar umas fotos do fogo. Fica para o ano (talvez).
Subscrever:
Mensagens (Atom)