Alarm Clock
Time:
6:00am
Repeat:
Daily
Alarm:On Off (OFF!!)
A partir de hoje mesmo: Off.
Nunca me deixei afectar pelo stress seja lá de que natureza, mas devo admitir que houve manhãs em que me devem ter visto a fumegar e a deitar faíscas pelos olhos. Os pequenos. Nunca fui madrugadora - nem eles o são! -, e sei que lhes devo pedir desculpa por tantas vezes os ter praticamente arrastado da cama para fora, puxados pelos pés em jeito de salvamento. Sei que me perdoarão.
Foi um ano escolar demasiado penoso em termos de horário matinal, mas é só esse o factor que pesa a negar a faceta dele. E agora, livros de lado, mochilas ao ar - não sei onde meter tanta caixa de material escolar vezes quatro... -, lancheiras a lavar, e nós? nós enfiamos o nariz fora de portas a farejar o calor que se esbate por cá, enquanto pouco dura.
quinta-feira, junho 28, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Já quase tropeçamos no São João, e eu em dívida de há mais de uma semana para com este post. É o Verão o culpado, e a languidez com que me afaga todos os dias.
Dia 13, portanto, seria a data no cabeçalho.
Há certos acontecimentos que, por si sós, nada têm de peculiar, não fosse o contexto em que ocorreram, e este assim o tomei como tal.
Enquanto polia as facas antes de as pousar na mesa, simetricamente paralelas com os garfos no outro lado da mesa, uma para a salada, outra para o prato principal, comecei a dar-me conta do som que se fazia ouvir na sala através do sistema musical, fechado, com certeza, do hotel. E logo após esse dar-me conta, dou comigo a juntar letras à melodia que se ouvia no fundo, Dos populares pregões matinais que já não voltam mais!.
Pousei então o meu olhar na parede em frente e What are the odds...?! saiu-me da boca meio em pensamento, meio vocal, ao que todos queriam saber que odds eram esses. O certo é que, depois da explicação, já não tinha nenhum adepto dessa minha ode - nunca cheiraram um manjerico, por certo.
What are the odds, realmente. A mais de 5.000 quilómetros de distância, e precisamente no dia 13 de Junho: José Galhardo, Amadeu do Vale, Raul Portela, deliciaram-me os sentidos, e eu fui Amália.