segunda-feira, janeiro 31, 2005

Welcome to Dildo !



Pelos vistos, anda aí pela comunidade bloguística, uma febrezita encadeada de nome Dildo.

De modo que me lembrei de vos dar a conhecer isto.

(acho melhor não entrarem pelo link adentro com as perspectivas a mil; podem-se desiludir)

domingo, janeiro 30, 2005

Lentes de Contacto - III


quinta-feira, janeiro 27, 2005

Para não esquecer



60 anos

(por incrível que pareça, nunca mais aprendemos a mudar)


Fotos daqui e daqui.

domingo, janeiro 23, 2005

O Canada!


Aqui está, para concluir uma promessa feita há tempos ao Dodo, um pequeno apanhado, feito de um modo aleatório no meu dia-a-dia, de elementos que caracterizam parte deste povo e que ele poderá incluir (se assim o bem entender) na sua coluna sobre nacional-hinologia,
É uma ementa com carácter eterno. Novos elementos podem sempre se juntar.

Cá vai, então:



"A mari usque ad mare"
(cá está o hino e a letra para acompanharem)

- Defensor agressivo dos direitos humanos;

- Defensor agressivo de qualquer direito a quem tenha direito de os ter, e que muitas vezes acaba por entrar em conflito com outros direitos anteriores;

- Sociedade comodista;

- Condutores extremamente amaveis;

- Ter cuidado com a velocidade aplicada por eles (condutores): respeitam sempre os sinais de velocidade maxima; nunca os substime!

- Conduz-se só com uma perna; os músculos da esquerda vão definhando;

- Women rule (ou seja, é uma nação gerida por mulheres);

- Corrida ao Ouro.
Em Agosto de 1896 quando Skookum Jim Mason, Dawson Charlie e George Washington Carmack encontraram ouro num afluente do rio Klondike situado no território de Yukon, não faziam a mínima ideia de que acabavam de dar início a uma das maiores corridas ao ouro em toda a história;

- Inuksuk- objectos feitos em pedra pelos Inuit (vulgo esquimó) e que quer dizer 'to act in the capacity of a human'. Dentre as suas várias funções prácticas, destaca-se por ser útil na caça e ajuda à navegação, dar coordenadas, indicadores e transmitir mensagens;

-Uma fatia de arte. Em 1920 estes pintores formaram The Group of Seven;

- Kluane Park, no Yukon, é o ponto mais alto do Canadá com 5,959 metros acima do nível do mar;

- Segundo país com maior extensão territorial, composto por 10 províncias e 3 territórios;

- The First Nations : A constituição canadiana reconhece três grupos aborígenes- Indians, Métis people e Inuit.
São três povos que se destacam pelas suas tradições, língua, crenças espirituais e costumes únicos;

- Museu de Guerra.
Dizem que a sua missão é para: Remember, Preserve and Educate. Tendo em conta a quantia que lá vamos todos meter no dorso do porco ($135.75 milhões), vão ser aulas para durar gerações infinitas. Para quem gosta de acção, é só clicar no link da camera ao vivo no lado esquerdo;

- Bidé.
Eu tinha que falar no bidé. Acessório tão prático mas quase inexistente neste país. Símbolo (para mim) de poupança, moderação e economia e no entanto só se vêem (e muito raramente) nas casas da alta sociedade! Um verdadeiro enigma, a meu ver.

- Homossexuais americanos estão desde há cerca de um ano a invadir território canadiano, legalizando-se; uma vez que foi permitido neste país o casamento entre eles (e elas). Um dos contra-ataques ao governo, reside na afirmação de que por este andar, muito em breve, será legal exercer aqui a poligamia.

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Por hoje fico-me por aqui. Assim que me lembrar de algo mais, adiciono.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Da gaveta de dentro - II


Nunca gostei de apagar as velas do bolo de aniversário (aquando em adulta), como quem deseja apagar todos os erros do passado.
Redimir-se do mal que fez.
Esse desejo de recomeçar.
Nova massa.
(como se isso fosse possível...)
Nunca gostei.

Porque o que sou hoje, é precisamente essa soma de erros com umas subtracções esporádicas de remorsos.
(e um pouco de algo mais)
E isso eu não desejo apagar.
(por enquanto)

Para o ritual de aniversário (se é que realmente tem de haver algum), prefiro o acender pausado e firme, de cada uma dessas velas e quedar-me a vê-las arder até ao último resquício de fio, enquanto as vozes bradam ao meu redor.

Leonardo da Vinci



Será que foi aqui que ele se encontrou com Mona Lisa para lhe perpetuar o rosto?

Para já, é só mais uma teoria.



Margaret Atwood



Segundo os críticos literários, é considerada uma das escritoras mais talentosas do nosso tempo.
(Cada vez mais me convenço que todas estas referências na contracapa dos livros, são bastante subjectivas e relativas).

Há uma certa passagem no livro que estou a ler, não sei se propositada (nada até aqui me leva a pensar que sim), que me deixou perplexa.
É pena (se realmente foi falta na pesquisa da escritora), pois tem uma escrita que se absorve bastante bem e um sentido de humor à mistura que chega a roçar a sátira despretenciosa.
Falo desta parte:

"I closed my eyes: there in front of me, across an immense stretch of blue which I recognized as the Atlantic Ocean, was everyone I had left on the other side."


A acção decorre numa pequena aldeia chamada Terremoto, em... Itália.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Sliding awayyyyyy....



A- desculpa, mas nao posso falar com acentos
B- Não faz mal :-)
A- ehehe... fica um tanto esquisito falar sem eles...
e como comer uma boa sardinha assada,.... e nao ter que lhe retirar as espinhas
B- lolll
A- (por mais incomodas que sejam, sempre lhe pertencem)
B- k comparação....
A- ahahahahha
A- essa foi boa... (acho que merece ser repassada )


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E por falar em sardinhas.
Deixem-me cá gravar esta passagem neste paredão:
Aqui, no Inverno, parecemos todos uns chouriços ambulantes, enregelados, à procura de uma boa brasa.



segunda-feira, janeiro 17, 2005

Dúvida I



Mãã... tem mais criminosos fora ou dentro das prisões?

(Veronica)

Na busca da raíz



“Only two things are infinite: the universe and human stupidity, and I’m not sure about the former”
(Albert Einstein).

Outro Albert, procurou equacionar a tal questão; qual brecha mais dilatada que qualquer buraco negro imaginado.
No que deu?

... nisto

sábado, janeiro 15, 2005

Hope dangles on a string
Like slow spinning redemption
Winding in and winding out
The shine of it has caught my eye

...

So let me slip away
So let me slip against the current


(Dashboard Confessional - Vindicated)

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Um amor de perdição



Namoram-se sempre que podem.
Quase nunca quando mais o desejam.
Acredito que (preciso de) um dia possam ser felizes no transpor dos seus percalços.
Sem metas e várias barreiras.








Um complemento singular.

Se conduzir...



Desaconselho (eu até diria "veementemente", não fosse a trabalheira de o escrever) conduzir após ter jogado Pac Man por uns minutos!
(ok... ok... umas horitas).

É que por breves segundos, o cérebro confunde-se e o acelerador vira controle de velocidade do joystick e os carros que connosco se cruzam, mais parecem as cabras montanhesas. Pulamos nelas com o rabo (sim, sim... diz-se mesmo assim: butt bouncing) e elas evaporam-se.
E os peões?
Esses transformam-se em fantasminhas psicadélicos. É só comer a pastilhita amarela e... puff!
Vão-se!
Há só um ligeiro senão: só nos é permitida uma vida para estas diabruras todas que pululam o pensamento.

(mas que a tentação é grande, ai isso é)



... e não bebi!!

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Cabeçadas - V



No silencio, eu escalo-me.


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Este é um dos entremeios do bolo que está para sair do forno.

- Bolo de arroz?
- Também podia ser, mas se calhar... é Rei.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Ainda na senda de referências



Salivei-me que nem uma perdida ao ler este sítio.

Isto é que foi um manjar de deuses!
E como aperitivo, um almofariz bem requintado. ;-)

Bendita a hora em que deitei fora a cana de pesca: apanha-se peixão muito mais gordinho com a Pesca de Arrasto (de preferência, com rede fina - perdoem-me lá vocês no DGPA).

(buurppp)
(com licença)
Estou satisfeita.
(por agora)!


domingo, janeiro 09, 2005

Sem muito tempo...



Gostaria, no entanto, de deixar aqui uma referência a um texto ("O mar enrola na areia") que eu achei excelente de alguém que eu, desde que descobri o seu blog, passei a ler com bastante atenção.

Aos poucos, acho que vos consigo ler a todos.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Cabeçadas - IV



A cada bicho, seu condicionamento.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Saudade



Já não costumo chorar nas despedidas.
Não sei desde quando, já não tenho lembrança da última vez, mas já foi há bastante.
Talvez seja pela assiduidade com que têm acontecido ou, quem sabe, seja mesmo assim, um processo pelo qual eu (e qualquer um que se despeça frequentemente dos que ama e onde haja distância física considerável) temos ou devemos de atravessar.
Uma rota incontornável.

Só depois, já de regresso a casa, sózinha, projectam-se-me cenas de um futuro que não verei; as vozes que até há bem poucos segundos atingiam-me os tímpanos com uma perfeição cristalina, não passam agora de sons abafados pelo meu murmurar.

Tive dificuldade em discernir a estrada, por várias ocasiões e de nada resultou ligar os limpa-pára-brisas.

Passou-me então pela ideia um pensamento que tinha frequentemente em criança:
- queria morrer antes de ti, para não ter que sofrer com a tua morte.

Agora que sou também o que tu foste (e continuas a ser) para mim, hesito débilmente em que lado desta balança colocar os pés desnudos...



(após ler o teu bilhete, a Verónica diz que continuas presente... no coração dela)