Por ironia, ou se calhar não, o feriado de Labour Day marca o regresso à aprendizagem rotineira, o fim sazonal das noitadas a cinco, o ouvir de novo o tic-tac de algum relógio atirado há meses para um canto.
A linha de montagem volta a rolar.
Mochilas alinhadas no cabide da cozinha e lancheiras enfiladas no balcão à espera de serem atestadas. Este é o primeiro ano em que elas atingem o expoente máximo na conquista ao título numa competição que lhes é completamente desconhecida.
Não lhes quero abrir os olhos; quero que eles o saibam fazer por si mesmos e que eu saiba onde traçar a linha, aquela que separa a minha da vida deles.
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