São as minhas noites preferidas das noites quentes de Verão.
Essas que são tocadas, por horas a fio, pelas mãos do gigante tristonho e gentil.
Um violoncelo ou um violão.
As linhas horizontais, essas sim, as predilectas. Paralelas ao fio do horizonte, a uns 30, 40º deitadas ao longo dele.
Encasulo-me em frente à janela porque o momento é magnífico e ofuscante; aquele que me remete à minha insignificância, à minha pequenez e me embala num sono acordada.
Cansado o gigante, sente-se o ribombar terminar gradualmente para dar lugar ao violino da chuva, cadenciado, gracioso, como se fora lido na mais perfeita pauta de música.
Foto daqui.
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