quinta-feira, março 31, 2005

Mais um



número mágico.
A ternura sem fim com que ela me presenteia e se rodeia.


(foto aqui)

Lentes de Contacto - VII


There's nothing to lose
When no one knows your name
There's nothing to gain
But the days don't seem to change

(Billy Talent)



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terça-feira, março 29, 2005

E se...



Quantos "se's" já foram um dia pavorosos, abalaram completamente a fundação do pensamento colectivo da época e, no entanto, tornaram-se realidade aceitada como irrefutável?
Muitos. Não há dúvida disso.
Não sem antes provocarem bastante poeira e irritação em certas mentes.

Ontem dei de caras com este título num jornal: The Engineered Moon? Whoa!

Nunca tinha lido nada a respeito da Lua que apontasse nesta direcção, mas a julgar pela informação prestada em diversos web-sites que mais tarde andei a ler, até já é uma teoria com alguns anitos.
Não foi bem choque, o que senti. Foi mais admiração daquelas de queixo completamente caído aos pés (exactamente como nos desenhos animados--sou muito propensa a extremos).
Em termos muito largos, o artigo reza o seguinte:

Existem certos cientistas que defendem a teoria de que a Lua é oca, e que nem sequer se trata de um fenómeno natural, mas sim fabricado por... por alguém... alguma civilização deveras avançada.
É claro que não é fácil provar esta hipótese e muito menos convencer com evidência a crença estabelecida; isso seria rasgar com muitas das convicções que suportam a raça humana.

E quem é que está disposto a duvidar a esse ponto e a crêr em algo completamente oposto?

Que tipo de acontecimento teria que se dar para que tivessemos que repensar totalmente a nossa opinião?

No artigo em questão, encontrei também os tais sites que acima mencionei. Para os interessados:
Anomalias 1
Anomalias 2
Anomalias 3

Acima de tudo, acho que convém entrar com uma mente aberta e estar preparado para um olhar fresco sobre certas evidências.
De tal modo que até já esbocei uma certa especulação a partir desta teoria.
Só não me atrevo a explaná-la aqui, com receio de repercussões negativas. ;-)

E afinal, a Terra sempre é redonda e é ela que gira à volta do Sol.

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Nota: Enquanto os links não funcionam, cá ficam os endereços prontos a serem 'pastados'.

1. www.geocities.com/jilaens/moon.htm
2. www.anomalous-images.com/moon.html
3. www.hq.nasa.gov/office/pao/History/TM-3487/notes7.htm

sábado, março 26, 2005



No meio de tanta amêndoa, bolas e folares, parece haver uma mensagem subliminar que faz jus à sua condição.



Marc Chagall - White Crucifixion

quinta-feira, março 24, 2005

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Um dia, congelo-as todas.
Não as verterei jamais, nem por ti nem por ninguém.
Deve ser um sonho, só pode, a ideia de que posso fazer incidir os raios de sol na nossa vida.

quarta-feira, março 23, 2005

(estou com pouca paciência para arranjar títulos...)



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Esta é forma mais aproximada do que eu sinto para vos agradecer, a todos sem excepção (tivessem deixado comentário ou não).
Se é mariquice ou não, cago para isso.
Deixo-vos com um pouco do que me extasia.

(prometo que vou criar um blog alter-ego e não vos preocupo mais ;-) )

sábado, março 19, 2005



Cada vez mais a vontade é menor.

To fuck it all... to fuck it all up!!... é uma ideia por demais pavorosa e tentadora, e nela se entrando, deve ser tremendamente viciante.

Escusado será dizer que estou na merda.

De que serve a merda de um blog quando começamos a evitar de publicar certas reflexões; quando as remetemos para o draft do pensamento à espera que as (mal)ditas desapareçam, e com esse desaparecimento, nos evaporemos também.

De nada serve, digo eu.

quarta-feira, março 16, 2005

Deixa de o ser, se lá se chegar...



Conseguir parir uma foto destas, é como ter a sensação de possuir por, nem que seja uns meros segundos, uma poderosa mão criadora.



Quando eu for grande, quero pertencer a este Clube.

terça-feira, março 15, 2005

Este meu homem



(foto aqui)
... fez anos ontem.

É só mudar o oito para quatro, o sentimento lá reflectido é o mesmo; o meu tempo livre é que nem sempre o é.

Só uma pequena nota para um possível esquecimento.
Com uma feição tão madura, esculpida naquele rosto que me apetece morder sempre que me abraça, disse-me:
"I just wanna stay little! I don't want to grow up"
(2/Mar/2005)

E eu rio (sim, eu sou louca pelo riso... posso não ter nunca dado a entender isso, mas sou) muito com estas saídas.
Rio de alegria e tristeza pela já maturidade do seu pensamento.

domingo, março 13, 2005

De falhanços a folhanços



- Have you ever failed?
- Never!... in school, that is. Although I did fail lots of times...
- What do you mean?
- ... in life. I failed in life.
- What was your biggest mistake? (tenho-me apercebido que, nesta idade, tudo é medido por extremos)
- Coming into this country (silencio) I had never told you this before, have I? (sorriso)
- No. ...why don't you go back?
- Because I can't. ... not right now.
- Why don't you like it here?
- I can't really explain it... it's just... not my place. (como a posso fazer compreender?)
- Why are you crying...?

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Uma hora e tal antes, e a propósito de lucky shamrocks e trevos de quatro folhas (que por sinal não são a mesma coisa).

- Why do they say four is lucky?
- I think it all has to do with your belief. If you really believe it will bring you luck, then it might indeed. Even it only has three, two or one.
One day, Avô gave me one that he had found...
- Did it bring you any luck?
- Yes. Luck with four names on it: Verónica, Jessica, Daniel e David.
E ela sorriu.

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Posto isto... à tua pergunta "Tás bem?", esta resposta é mais completa do que simplesmente "ponto-morto".
Se bem que as duas tenham exactamente o mesmo significado.

quinta-feira, março 10, 2005

E os passarinhos?



Aqueles que ficam por cá; os que não migram.
Como podem eles aguentar descidas escabrosas como a da noite passada?

O pior é o vento. O tal windchill factor. Que chega por vezes a dobrar a descida. Rasga-nos a pele exposta.
O bafo quente que nos sai do cachecol, permite o aparecimento de estalactites nas pestanas e nas narinas.
Acredito mesmo que exposição prolongada a frio deste, seja o fundamento de muita da loucura visível(*).


Adenda:
(*)E invisível.

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terça-feira, março 08, 2005

Ai hoje é Dia da Mulher ?!
Por vezes nem acredito que tenho os pés na terra.

(voltei atrás e coloquei maiúsculas no D e M, não fosse ferir alguma susceptibilidade mais tenra)


Nunca fui de me amedrontar com obstáculos, qualquer que tenha sido o seu tamanho ou massa, nos trajectos que tenho feito.
O que me aterroriza mesmo, é a possibilidade de não haver sequer jornada a percorrer.

Esta imagem persegue-me



Já há dias que andamos aos encontrões uma à outra, de um modo tão amiúde, que até me arrepia.

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Marc Chagall, Birthday.

sexta-feira, março 04, 2005

Message in a bottle



Sê o meu 45º.

Ass:

Mesma origem

quarta-feira, março 02, 2005

Um dia muito especial



Foi há 8 anos.
Há 8 anos que nos vimos pela primeira vez.
A bem dizer, eu vi mais que tu a princípio, mas a cada dia que passa é o teu olhar que vê cada vez mais e me alarga a visão.
Não foi um daqueles casos de amor à primeira vista. Não.
Não o foi porque eu já te amava há muito mais tempo.

Longe vai o tempo dos meus apontamentos a cada segundo da tua vida.
Longe vai o tempo do assinalar os teus marcos miliários.
Os centimetros que eram devorados pelo teu corpinho que se estica a uma velocidade louca, deixei de os apontar...
Tudo isso passou.
Ficaste tu.

Há de tudo entre nós: amor, raiva, ternura, zangas, cumplicidade, afastamento...
E é por tudo isto que és uma das pedras fundamentais à minha existência.

Nada do que aqui escreva conseguirá espelhar o forte sentimento que nos une; nem sequer fazer corresponder as palavras certas com a pessoa especial que tu és para mim.

Só quero que saibas o quanto eu te amo.

Tua sempre,

Mãe

(foto aqui)